quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sexta feira 13 (6)

 Todas as pessoas se movimentavam com calma e autonomamente, mas sempre muito ordenados e cientes das suas funções.
Continuei caminhando por aquelas ruas harmoniosas de luz e de cor.
 No entanto, todos demonstravam ser muito independentes e ter uma vida muito formatada.
Principiei a sentir uma paz interior que me fazia sentir tão bem!
Comecei a ficar fascinada com aquele local que parecia trazer alegria e felicidade.
Todas as pessoas se vestiam da mesma forma, como se fosse uma espécie de uniforme que teriam de usar, oscilando apenas alguns pormenores pormenores.
 Ao contrário no meu mundo, onde as a crianças e os adolescentes pensavam bem no que vestiam, para não serem alvo de gozo pelo seu grupo, porque a população em geral era preconceituosa, comentando e criticando as pessoas apenas pela sua aparência.
 No meu mundo não podia acordar e vestir uma roupa mais ousada ou gótica, sem que fosse tema de conversa de muito boa gente.
No meu mundo continuava a viver muito pegada aos condicionalismos sociais.
No preciso momento em que atravessava uma rua e me preparava para entrar numa grande avenida, tanto ou mais colorida que ruas restantes, senti um leve tremor no braço acompanhado por o som de uma voz estranha que dizia: “Acorda! Acorda! Estás bem? Doí-te alguma coisa? Sente-te bem? Precisas de alguma coisa?” 

De repente, abri os olhos e deparei-me com um senhor que desconhecia e a seu lado uma senhora, que tal como ele olhava para mim com espanto. Enquanto aguardavam algumas respostas da minha parte. Mas em vez de lhes responder, perguntei-lhes o que me aconteceu, porque não estava a perceber nada.

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